domingo, 22 de maio de 2011

Regressão ao Palhaço




No silencio da noite
o grito do luar
mostra-me
há um sorriso nas estrelas.

O cheiro do sereno
sobre os telhados molhados
falam-me
o palhaço não morre.

Bêbados deitados na calçada.
Nasce o sol no outro dia,
rompe-se
o silêncio pelos pássaros.

Oh, tímida flor
quero tua última pétala.
Irradia-me
que eu transfiguro em alegria.