domingo, 22 de maio de 2011

Regressão ao Palhaço




No silencio da noite
o grito do luar
mostra-me
há um sorriso nas estrelas.

O cheiro do sereno
sobre os telhados molhados
falam-me
o palhaço não morre.

Bêbados deitados na calçada.
Nasce o sol no outro dia,
rompe-se
o silêncio pelos pássaros.

Oh, tímida flor
quero tua última pétala.
Irradia-me
que eu transfiguro em alegria.

3 comentários:

  1. Karoline Serpa,

    Sua poesia é a flor, que me transfigura em alegria.
    São carícias, mantras...
    (Sou eco)

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  2. Que carícia!

    Continue a escrever.
    Sabia que tinhas uma veia poética.

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